Dívidas: mutirão para quitar débitos em bancos vai até 31 de março

Dívidas: mutirão para quitar débitos em bancos vai até 31 de março (Crédito: Arquivo / Agência Brasil )
As pessoas físicas que têm dívidas com instituições financeiras podem quitar os débitos até 31 de março no Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, neste site . O sistema conta com a adesão de mais de 160 instituições financeiras.
No site, as pessoas encontram o link do sistema do Banco Central e podem acessar o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR) com a lista de dívidas nas instituições financeiras.
Serão atendidas pessoas físicas com dívidas que não possuem bens dados em garantia. O consumidor pode negociar com a instituição credora dentro da plataforma Consumidor.Gov.Br ou diretamente com os canais digitais de negociação dos bancos. A instituição financeira tem o prazo de 10 dias para analisar o pedido e apresentar uma proposta.
A iniciativa, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Banco Central do Brasil, a Secretária Nacional do Consumidor (Senacon) e os Procons de todo o país, permite ao devedor conhecer e quitar seus débitos em atraso, além do acesso a conteúdo sobre educação financeira.
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“Durante a pandemia, os bancos foram proativos e renegociaram voluntariamente mais de R$ 19 milhões de contratos de empréstimos bancários, repactuando R$ 1,1 trilhão de saldos devedores e suspendendo R$ 150 bilhões em prestações, o que trouxe alívio financeiro imediato para milhares de clientes. O mutirão nacional é uma ação conjunta que não apenas contribui para o reequilíbrio orçamentário das famílias, mas, principalmente, promove a educação financeira, fundamental para que o consumidor consiga evitar o endividamento de risco, tenha mais informações sobre produtos e serviços bancários e melhore sua saúde financeira”, disse Isaac Sidney, presidente da Febraban.
“A preparação para a negociação é um ótimo momento para o consumidor analisar a sua situação financeira. É fundamental o consumidor conhecer suas dívidas, avaliar se sua participação no mutirão é apropriada e também identificar qual o valor mensal máximo que pode pagar no acordo. Nossa expectativa é que o mutirão gere acordos efetivos para o cidadão, reduzindo o risco de reincidência do problema”, acrescentou Maurício Moura, diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central.
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