A Oi fechou o segundo trimestre de 2018 com dívida líquida de R$ 10,021 bilhões, montante 77,5% menor do que no mesmo período de 2017, de R$ 44,499 bilhões, quando ainda não havia aprovado seu plano de recuperação judicial que resultou em um corte no volume total de dívidas.

Já em comparação com o primeiro trimestre deste ano, quando estava em R$ 7,309 bilhões, a dívida líquida subiu 37,1%. Essa alta foi explicada pela desvalorização do real frente ao dólar no período, impactando negativamente a dívida a valor justo denominada em moeda estrangeira. No fim de junho, a parcela da dívida da tele em moeda estrangeira representava 53,2% da dívida a valor justo.

A Oi fechou o segundo trimestre R$ 5,199 bilhões em caixa, volume 30% menor na comparação anual e 16,5% inferior na comparação trimestral. Segundo a companhia explica, a redução no caixa ocorreu, principalmente, em função das obrigações regulatórias e pontuais no trimestre, tal como Fistel, além do pagamento de parcela dos impostos relacionados à reestruturação da dívida.