O aumento de programas de inclusão de grupos minorizados cresce a olhos vistos. Uma das evidências foi a decisão do LinkedIn de proibir a divulgação de vagas afirmativas na plataformas e depois voltar atrás . Ainda assim, há muito a ser feito tanto na atração de talentos, como na sua ascensão na hierarquia. E, não menos importante, no respeito deferido a eles.

Na Pesquisa de Diversidade & Inclusão realizada pela Great Place to Work (GPTW) com recorte LGBTQIAPN+, mostra que a participação de pessoas dessa comunidade é de 10% nas empresas. Percentual que cai para 8% na liderança e para 6% nos cargos de direção e presidência.

Ainda que estatisticamente os números sejam superiores à parcela que se declara homo ou bissexual (2%) no censo do IBGE, foi esse o grupo que mais sentiu discriminação no ambiente de trabalho (20%). O estudo foi realizado com 14 mil colaboradores de diversos segmentos.

(Nota publicada na edição 1279 da Revista Dinheiro)