A busca por maior diversidade e representatividade dos públicos em todos os âmbitos, sejam sociais ou profissionais, tem crescido no Brasil e a segunda edição do estudo Oldiversity mostra que 77% dos brasileiros aceitam esse movimento.

O levantamento também aponta que 70% dos entrevistados acreditam que as empresas e marcas devem integrar o tema diversidade e 54% acredita que as propagandas ajudam a criar uma sociedade mais tolerante.

Feita pelo Grupo Croma, a pesquisa conta com 2032 entrevistas on-line com a população de todo o Brasil, realizadas entre 23 e 31 de julho de 2020, e um nível de confiança de 95%. O estudo tem a maioria dos respondentes mulheres (53%), heterossexual (92%) e brancos (49%).

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Pela primeira vez o estudo mostra que 55% dizem que o governo influenciou negativamente o aumento do preconceito de gênero ou orientação sexual. Isso levou 57% dos entrevistados afirmarem que empresas no Brasil tem preconceito em contratar pessoas LGBTQI+.

No âmbito do preconceito racial, 61% acredita que as empresas têm preconceito em contratar pretos e 23% reconhecem que já tiveram alguma atitude racista. O estudo revelou ainda que a mulher continua inserida em um contexto machista, onde 71% dos entrevistados acreditam que os homens ganham mais que as mulheres.

O levantamento pontuou também que 70% dizem que há menos mulheres nos cargos de liderança e a mesma porcentagem acredita que as mulheres conseguem realizar o mesmo trabalho que os homens. Na publicidade 57% acreditam que as mulheres são mostradas como objeto.

Em relação às pessoas com deficiência, 64% dos entrevistados acreditam que as empresas têm preconceito em contratar PCDs. Já 54% dizem que as marcas deveriam investir em lançamentos de produtos e serviços para PCDs e 50% que as marcas deveriam investir em propagandas feitas por PCDs.