O parque de diversões Disney World na Flórida abre, a partir desta quarta-feira (20), seu espaço comercial “Disney Springs”, onde visitantes podem comer e fazer compras usando máscaras.

O restante do estado também retoma lentamente a economia, com cidades como Miami e Miami Beach reabrindo as portas de alguns comércios.

O emblemático parque de Orlando, no centro da Flórida, abriu alguns dos seus restaurantes e lojas nesta quarta.

Os visitantes do Disney Springs terão estacionamento limitado, barreiras para facilitar o distanciamento social, horas reduzidas, desinfecção constante e, além disso, terão que usar máscaras e suas temperaturas corporal serão verificadas na entrada.

A reabertura também vem com um aviso sombrio: “A COVID-19 é uma doença extremamente contagiosa que pode levar a doenças graves e morte”, escreve o Disney Springs em seu site.

“Ao visitar o Disney Springs, você assume voluntariamente todos os riscos associados à exposição ao COVID-19”, acrescenta.

Seguindo um retorno lento e realizado em fases desde o fechamento de todas as operações em meados de março, mais restaurantes e empresas serão abertos até a quarta-feira da próxima semana.

Até o momento não há um cronograma definido para a reabertura dos parques de diversões.

“O mundo de hoje é diferente, e vamos precisamos compartilhar responsabilidades e que cada um faça sua parte”, escreveu Matt Simon, vice-presidente do Disney Springs, no blog da empresa.

No entanto, os parques cujas atrações atraem milhões de turistas todos os anos continuarão fechados até nova ordem, assim como a maioria das praias no sul da Flórida.

Depois que a imprensa americana informou que supostamente seria divulgada na quinta-feira uma possível data de reabertura dos parques por parte da Disney, suas ações dispararam 5%. A empresa no entanto negou o possível anúncio.

– Abertura tímida –

A Flórida começou a retomar lentamente sua economia há duas semanas, embora regiões mais populosas como onde estão Miami e Fort Lauderdale esperaram até esta semana para a reabertura, já que concentram metade dos casos de coronavírus no estado.

Embora a taxa de contágio tenha reduzido, nesta quarta-feira havia mais de 47.000 casos confirmados no estado e quase 2.100 mortos, no total.

Os números geram dúvidas, já que uma funcionária do Departamento de Saúde denunciou ter sido forçada a alterar os dados, algo que o gabinete do governador Ron DeSantis nega.

Desde a última segunda, os restaurantes do sul da Flórida podem ter 50% de sua capacidade e todos os funcionários e clientes dos serviços devem usar máscaras, assim como os passageiros que circularem no Aeroporto Internacional de Miami.

Nessa primeira fase de desconfinamento não estão inclusos hotéis, estádios, bares e cinemas.