Pressionada pelo aumento de trabalho diante das mudanças do setor, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai enviar até o fim do mês pedido ao Ministério da Economia solicitação para realizar, em 2022, concurso público para contratação de 107 concursados, além de contratação imediata de 104 empregados temporários. A decisão foi aprovada hoje, na reunião de diretoria da ANP.

“A instituição de programas governamentais e a edição de novas resoluções trouxeram mais desafio à ANP”, disse o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, relator da proposta, citando a nova Lei do Gás, o Renovabio, os desinvestimentos da Petrobras e a abertura do mercado de refino.

O maior número de efetivo a ser contratado será de especialistas de regulação de petróleo e derivados e gás natural (48); analista administrativo (23) e especialista em Geologia e Geofísica de Petróleo e Gás Natural (19).

O objetivo é recompor o quadro da agência, cujo efetivo caiu de 685 pessoas em 2017, para 613 em 2020. No total, somando funcionários cedidos de outros órgãos, estagiários, terceirizados, entre outros, a ANP tem hoje 1.516 trabalhadores.

Como o concurso público está proibido este ano, a ANP vai pedir também a contratação de 104 agentes temporários, com salário de R$ 6,1 mil, pelo período limite de cinco anos.
“A contratação temporária é importante para atender as demandas que a agência tem neste momento”, afirmou Saboia.

A diretora Simone Araújo destacou em seu voto, que a contratação temporária é fundamental para a agência também resolver os passivos de fiscalização de combustíveis.

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