Meng Wanzhou, diretora financeira da gigante de comunicações chinesa Huawei, presa na semana passada em Vancouver a pedido de Estados Unidos, é acusada de fraude pela Justiça americana, informou um tribunal canadense nesta sexta-feira (7).

A executiva da segunda maior fabricantes de smartphones do mundo é acusada de “conspiração para fraudar diversas instituições financeiras”, passível de condenação a mais de 30 anos de prisão, informou um advogado do governo canadense, que pediu para o tribunal rejeitar seu pedido de liberdade sob fiança.

O advogado disse que Meng tinha negado a banqueiros americanos laços entre a Huawei e a SkyCom, quando, na realidade, “a SkyCom é a Huawei”.

As supostas violações de sanções da SkyCom aconteceram entre 2009 e 2014.

O advogado do governo canadense sugeriu que Meng evitou ir aos Estados Unidos desde que soube da investigação sobre o assunto e que não tem vínculos com o Canadá. Ele alegou que devido ao seu acesso a dinheiro e contatos existe alto risco de fuga.

Meng foi presa em 1º de dezembro em uma escala de uma viagem de Hong Kong ao México, a pedido das autoridades americanas, que solicitam sua extradição.