A corte de Justiça do Estado de Nova York rejeitou na terça-feira 8 o pedido de liberdade para os chimpanzés Tommy e Kiko, mantidos em jaula por seus respectivos donos, entre eles, um treinador de animais. Sob a responsabilidade do advogado Steven Wise, o processo foi registrado pela organização Projeto de Direitos Não-Humanos, que desejava levá-los para um santuário de animais. A corte de apelações entendeu que a decisão da primeira instância estava correta em definir que os símios não são pessoas legais. No entanto, o juiz da corte de apelações Eugene Fahey avaliou que, como possuem 96% do DNA humano, os chimpanzés têm habilidades cognitivas avançadas e trazem um grande dilema ético e de regulação que precisa ser resolvido.

(Nota publicada na Edição 1069 da Revista Dinheiro)