A Direcional Engenharia divulgou relatório operacional preliminar do segundo trimestre de 2018 informando que seus lançamentos totalizaram R$ 366,2 milhões em valor geral de vendas (VGV), alta de 26,0% em relação ao mesmo período de 2017. Ao todo foram lançados seis empreendimentos, todos no âmbito das faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida (MCMV).

As vendas líquidas totalizaram R$ 295 milhões (parte Direcional), crescimento de 12,6% na mesma base de comparação. A velocidade de vendas líquidas atingiu índice de 15%, representando o melhor indicador dos últimos 18 trimestres. A incorporadora destacou a velocidade de vendas de 22% entre os projetos do MCMV, o que representa o melhor indicador histórico para esse segmento.

A Direcional encerrou o segundo trimestre com 7.589 unidades em estoque, totalizando VGV de R$ 1,7 bilhão. A companhia entregou três empreendimentos durante o trimestre, totalizando 512 unidades e VGV de R$ 72 milhões.

A incorporadora informou também que foram adquiridos oito terrenos voltados para as faixas 2 e 3 do MCMV, com potencial de construção de 8.610 unidades e VGV de R$ 1,361 bilhão. Estes terrenos estão localizados nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e no Amazonas. O custo médio de aquisição foi equivalente a 9,0% do VGV potencial, sendo que 79% do pagamento se dará via permuta, que não causa impacto no caixa da companhia no curto prazo.

“Os lançamentos continuaram fortes pelo terceiro trimestre consecutivo e a velocidade de vendas ficou muito boa, especialmente no segmento de baixa renda. A Direcional parece ter atingido uma taxa de execução em seus negócios destinados a consumidores baixa renda que já deve permitir que a empresa gere bons retornos”, apontaram os analistas Luis Stacchini e Vanessa Quiroga, em relatório do Credit Suisse. “Além disso, vimos uma contribuição positiva das vendas de projetos voltados para classe média, indicando menores cancelamentos de vendas e melhor demanda”, complementaram.

“A Direcional reportou fortes volumes de lançamentos e vendas no segundo trimestre ao retomar projetos do MCMV, segmento em que a demanda por residências permaneceu muito forte”, apontou o analista do BTG Pactual, Gustavo Cambauva.