Uma recepção na Casa Branca, na qual o presidente Donald Trump recebeu um grupo de diplomatas nesta quinta-feira, foi pano de fundo para piadas sobre supostas “salas secretas” na residência oficial do presidente dos Estados Unidos.

Após uma visita guiada pela sede do poder Executivo americano em Washington, o embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vassili Nebenzia, disse que estava decepcionado por não ter conhecido a sala “secreta” dedicada à Rússia.

“Obrigado pelo passeio pela Casa Branca”, declarou Nebenzia a Trump durante um almoço com membros do Conselho de Segurança da ONU.

“Vimos a ‘Sala da China’, mas não vimos a sala da Rússia”, disse o diplomata russo, num comentário que foi recebido com risadas pelos outros convidados. Ele acrescentou que estava curioso para saber se esse cômodo existia, mas que isso era uma informação “altamente confidencial”.

A brincadeira de Nebenzia era uma referência a um comentário anterior do embaixador chinês na ONU, Zhang Jun, que agradeceu a hospitalidade de Trump dizendo: “Visitamos várias salas: a Sala Verde, a Sala Vermelha e também a Sala da China”.

O comentário provocou risadas do presidente Trump e do grupo de diplomatas, pelo trocadilho: “china” em inglês significa louça ou porcelana e é pronunciado da mesma forma que “China”, o nome do país.

A Casa Branca tem um cômodo exclusivo para armazenar a coleção de porcelanas, o “china room”.

Desde que chegou ao poder em 2016, China e Rússia estiveram de uma maneira ou outra na agenda de Trump. Atualmente, os Estados Unidos estão envolvidos em uma guerra comercial com Pequim, e o governo republicano tem sido alvo de ligações obscuras com Moscou.