A primeira-ministra da Dinamarca anunciou nesta segunda-feira (7) que fechará as escolas, bares, cafés e restaurantes de 38 municípios, incluindo Copenhague e outras duas grandes cidades, para conter o aumento de casos no país.

“A propagação do vírus está crescendo e a situação é muito preocupante. Portanto, temos que tomar medidas para controlar os contágios e a pandemia”, explicou durante coletiva de imprensa Mette Frederiksen, enquanto pediu aos dinamarqueses que não se reúnam com mais de dez pessoas durante as festas de Natal e Ano Novo.

Como já ocorreu na primavera (boreal), a partir de quarta-feira as escolas voltarão para as aulas online e os bares, cafés e restaurantes irão fechar, com permissão de venda de refeições apenas para levar.

Junto a este confinamento também se somam as bibliotecas, academias, cinemas e teatros.

Essas medidas serão aplicadas apenas nas áreas mais afetadas do país escandinavo: Copenhague e sua periferia, assim como outras duas grandes cidades da Dinamarca, Aarhus (oeste) e Odense (centro).

As autoridades de saúde registraram nesta segunda-feira um recorde diário de 2.046 novos casos em 24 horas. Espera-se que até o Natal os casos se aproximem dos 4.000 diários, em um país de 5,8 milhões de habitantes, segundo informado pela televisão pública DR.

As restrições anunciadas hoje estarão em vigor até 3 de janeiro para controlar um aumento de casos qualificado como “exponencial” pelo ministro da Saúde, Magnus Heunicke.

Essas medidas complementam as já tomadas pela Dinamarca durante a segunda onda que afeta a Europa desde outubro, como reuniões sociais de no máximo dez pessoas e o fechamento de bares às dez da noite, que serão mantidas até 28 de fevereiro.