A diferença de ativos entre o Itaú Unibanco e o Bradesco se reduziria no terceiro trimestre deste ano não fosse a integração da operação de varejo do Citi. O montante foi a R$ 162,928 bilhões ao final de setembro, considerando a operação do banco americano, aumento de 3,7% em relação ao registrado no término de junho.

Sem considerar o varejo do Citi, cuja operação foi liquidada na terça-feira, 31 de outubro, e, portanto, só será incluída nos resultados do quarto trimestre do Itaú, a diferença em ativos em relação ao Bradesco cairia para R$ 154,328 bilhões. No trimestre, ambos tiveram ritmo de crescimento semelhante.

Os ativos totais do Itaú somaram R$ 1,466 trilhão no terceiro trimestre, 1,2% acima dos três meses anteriores, de R$ 1,448 trilhão. Na comparação com o terceiro trimestre de 2016, quando estavam em cerca de R$ 1,400 trilhão, houve aumento de 4,70%.

Já o Bradesco encerrou setembro com R$ 1,312 trilhão em ativos totais, alta de 1,6% em relação os três meses imediatamente anteriores, de R$ 1,291 trilhão. Na comparação com o terceiro trimestre de 2016, quando totalizavam R$ 1,270 trilhão, houve expansão de 3,3%.

No ano passado, o Bradesco teve impulso com os números do HSBC Brasil, enquanto o Itaú recebeu um reforço ao passar a consolidar os números da instituição resultante da união entre o Banco Itaú Chile e o CorpBanca, o Itaú CorpBanca.