De 2015 para cá, o setor hoteleiro foi um dos que mais sofreram no País. Esse cenário, no entanto, apresenta os primeiros sinais de reação. No ano passado, após quatro anos consecutivos de quedas, os hotéis do Brasil voltaram a registrar alta no valor médio das diárias, com aumento de 5,5% nos preços em 11 capitais, pesquisadas pelo Panorama da Hotelaria Brasileira, em estudo realizado pela consultoria Hotel Invest. Apesar de considerada ainda lenta, a reação trouxe ânimo ao segmento. Sócio da Hotel Invest, Pedro Cypriano, porém, destacou que os números atuais estão longe de ser suficientes para compensar as perdas acumuladas. “Para que os projetos se sustentem, é necessária uma intensificação desse aumento”, afirmou Cypriano. Em relação aos preços recordes, registrados em 2014, as perdas variam de 16%, no caso de São Paulo, a quase 50%, em se tratando do Rio de Janeiro. Apesar da recuperação ainda discreta, alguns números trazem certo alívio ao setor. Hoje, há quase 170 hotéis em desenvolvimento no Brasil, somando um total de investimentos em torno de R$ 6,5 bilhões.

Bank of Canada se prepara para lançar moeda digital

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Na terça-feira 25, a direção do Bank of Canada afirmou que está se preparando para criar sua moeda digital, ainda que não tenha planos concretos nesse sentido. Segundo a instituição, tudo depende de mudanças no ecossistema de pagamentos com criptomoedas no Canadá. Falando a empresários do país, num evento em Montreal, o vice-chefe do banco, Tim Lane, não mencionou futuros movimentos da taxa de juros, mas afirmou haver dois cenários básicos para levar à emissão de uma moeda digital pela instituição financeira. “O primeiro é um em que o uso de dinheiro físico seja reduzido ou eliminado. E o segundo é um em que criptomoedas privadas façam sérias incursões”, declarou Lane. Ele destacou, ainda, que atualmente os canadenses estão bem servidos por seu atual ecossistema de pagamentos, “que está passando por um processo de modernização”. Mas as moedas digitais estão, sim, em seu radar.

“A agenda liberal deste governo é tropicalizada. Não serve para empresários. Bolsonaro dá muita insegurança” 

Leo Pinheiro

Edmar Bacha, economista, doutor pela universidade de Yale, membro da Academia Brasileira de Letras e um dos formuladores do Plano Real.

Outback cresce 5,8% em 2019

A Bloomin’ Brands acaba de anunciar o balanço global de resultados do quarto trimestre e do ano fiscal de 2019. De acordo com os dados do Brasil, o Outback Steakhouse, uma das marcas do grupo, teve aumento de 4,9% nas vendas, só no último trimestre, em comparação com o mesmo período anterior. Com isso, a filial brasileira do Outback impulsionou o lucro líquido global no ano passado, que foi de US$ 28 milhões (alta de 157%). Considerando todo o acumulado de 2019, o crescimento no País foi ainda maior. No Brasil, a rede de restaurante registrou alta de 5,8%, em relação a 2018. O número de consumidores nacionais no último trimestre do ano passado também foi animador, com crescimento de 8,2%, bem acima da média global, que teve aumento de 0,6%. Um ponto importante é que esses dados só consideram unidades com pelo menos 18 meses de funcionamento, o que deixa de fora quatro dos 103 restaurantes da marca no País.

Ford vai focar em redução de custos e lançamentos

Novo vice-presidente de operações da Ford, Jim Farley afirmou, na quarta-feira 26, que sua estratégia para a recuperação dos negócios terá dois eixos principais: cortes de custos e lançamentos de veículos mais eficientes. Para este ano, a montadora já programa colocar nas lojas a nova versão da picape F-150. Farley também pretende acelerar o desenvolvimento da conectividade de seus veículos e os investimentos em modelos comerciais. “Precisamos consertar uma série de coisas”, disse o executivo a investidores, num evento em Nova York. Ele destacou a necessidade de cortar US$ 5 bilhões em custos com garantia, o lançamento de 10 veículos nos próximos dois anos e a redução de custos com matéria-prima e logística. Segundo Farley, “a Ford pode ter melhores resultados com os dados gerados pelos veículos e melhora no atendimento ao cliente”. Em processo de reestruturação global, a companhia fechou, recentemente, sua fábrica de caminhões e carros em São Bernardo do Campo (SP) e enfrenta forte queda de vendas na China, seu segundo maior mercado – o primeiros são os Estados Unidos.

Amazon é a marca mais valiosa. E Google passa Apple

O ranking das 500 marcas mais valiosas do planeta traz, pelo terceiro ano consecutivo, a Amazon no topo da lista. Avaliada em US$ 220,7 bilhões, a companhia de Jeff Bezos deixou em segundo lugar a Google, que subiu uma posição em relação a 2019, com US$ 159,7 bilhões, ultrapassando a Apple, que agora é a terceira colocada, com valor de US$ 140,5 bilhões. Elaborada pela consultoria Brand Finance, especializada em avaliação de negócios, a pesquisa é a mais respeitada do mundo no setor e traz, este ano, um dado histórico: é a primeira vez que uma companhia ultrapassa a marca dos US$ 200 bilhões. Entre os países que têm mais empresas no disputado ranking, os Estados Unidos seguem na liderança (com 45,4% das companhias listadas). Em segundo lugar, vem a China (18,9%), seguida pelo Japão (6,85%). Para montar a lista, a Brand Finance analisa patrimônio, investimentos em marketing e contribuições para
o desempenho financeiro das companhias.

As 10 marcas mais valiosas do mundo