O Dia Mundial Sem Carro, celebrado nesta quarta-feira (22), incentiva empresas e varejo a apostarem em meios alternativos de transporte. O uso de bicicletas e patinetes elétricos tornaram-se mais popular com a pandemia causada pelo novo coronavírus, já que as pessoas precisaram fugir de ônibus e metrô. No entanto, uma pesquisa mostra que a modalidade que mais cresceu nos últimos anos foi a caminhada.

Segundo o Mobility Futures 2021: The Next Normal, da empresa de consultoria Kantar Insights, houve um aumento de 4,8% entre 2019 e 2020 na Europa entre as pessoas que se deslocam a pé nas cidades. O uso de bicicletas e patinetes mostrou alta de 3% no mundo – a cidade de São Paulo foi a representante brasileira na pesquisa.

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Já a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas indica que houve aumento de 50% nas vendas de bicicletas em 2020 em relação ao ano anterior. No primeiro semestre deste ano, o Brasil teve expansão média de 34,17% nas vendas de bicicletas em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Dia Mundial sem Carro foi criado na França em 1997, e passou a ser adotado em vários países do continente no ano 2000. O objetivo é estimular a reflexão a respeito do uso excessivo de automóveis e fazer as pessoas experimentarem meios de deslocamento alternativos, menos poluentes e mais sustentáveis. No Brasil, o movimento chegou em 2001.

Decathlon e Caloi promovem testes de bicicletas elétricas
Em uma campanha especial de mobilidade urbana, a Decathlon promove em suas lojas físicas um teste gratuito da Easy Rider, nova bicicleta elétrica da Caloi. Os testes estão disponíveis entre os dias 23 e 26, 30 de setembro e entre 1 e 3 de outubro nas unidades do Morumbi, Tietê, Barra da Tijuca, Belo Horizonte, Torrei e Curitiba.

Apesar de ser um teste, é necessário o uso de capacete e medidas sanitárias contra a covid-19.

A Easy Rider E-VIBE tem bateria que pode durar até 60 km e opções para diferentes terrenos na cidade. Com motor de 350W e cinco níveis de assistência de acordo com a pedalada, a bicicleta é vendida a R$ 5.999.

Patinete elétrico
A Davinci Micromobilidade lançou no último dia 14, em Manaus, a primeira fábrica de patinete elétrico do País. O DV1 será vendido por R$ 5.499 e tem autonomia média de 25 km. Já o DV2 chega a 35 km com a bateria totalmente carregada e sai por R$ 6.999.

As vendas serão realizadas exclusivamente pela internet – as operações de venda em São Paulo ainda não começaram.

Scooter elétrica
Com início em 2001, o Segway prometeu uma revolução na mobilidade urbana. No entanto, com preços altos e diversas proibições de uso, o produto saiu de linha em junho de 2020. Neste ano, porém, a empresa apresentou duas novidades no Salão de Munique: uma scooter e um ciclomotor, ambos elétricos.

O scooter elétrico tem dois modelos: E 110S (motor e 1,5 kW de 2,03 cv) e E 125S (3kW e 407 cv), que chegam a 25 km/h e 45 km/h, respectivamente. A Alemanha classifica o primeiro modelo como um patinete elétrico, enquanto o segundo entra na definição de ciclomotor.

E110SE (edição de lançamento): 97 km de autonomia – sai por 2.499 euros (R$ 15.400).
E110S: 75 km de autonomia – sai por 2.299 euros (R$ 14.168).
E125S: 140 km de autonomia (graças à bateria adicional) – sai por 3.599 euros (R$ 22.179).