Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, diversas cidades do país tiveram as tradicionais marchas pedindo igualdade de direitos entre homens e mulheres.

Na capital federal, a marcha começou no Parque da Cidade, às 9h, e seguiu pelo eixo Monumental (uma das principais vias do centro de Brasília) até a Torre de TV. A chuva, que foi frequente na capital nos últimos dias, deu uma trégua neste domingo para as mais de 5 mil pessoas, de acordo com entidades organizadoras do evento. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal não divulgou estimativa de público.

A marcha foi organizada por um grupo de entidades da sociedade civil e partidos políticos. A manifestação fez críticas à violência contra a mulher, ao machismo e ao racismo. Também houve espaço para a abordagem invasiva e, muitas vezes, agressiva dos homens às mulheres, tanto na rua como dentro de casa, através de cartazes e camisas com a frase “não é não”.

São Paulo

Nem mesmo a forte chuva na capital paulista, no meio da tarde, espantou a concentração de mulheres, no ato chamado 8M, pelo Dia Internacional da Mulher. As paulistanas foram às ruas contra o feminicídio e contra a aprovação das reformas da previdência estadual e federal.

Elas se concentraram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e entoaram músicas de protesto como “Nenhuma mulher a menos, não à impunidade”. A previsão é de que elas caminhem pela Avenida Paulista, descendo a Rua Augusta até chegar à Praça Roosevelt, no centro da capital.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o ato pelos direitos das mulheres, está programado para amanhã (9), na Candelária, região central da capital fluminense. A concentração será às 17h. O ato é pela vida de todas as mulheres, por democracia, contra a retirada de direitos, Uma das organizações à frente da marcha é o Movimento Mulheres em Luta do Rio de Janeiro.

*Com informação dos repórteres Marcelo Brandão, Elaine Patrícia Cruz e Alana Gandra