Segundo o Atlas da Mata Atlântica, realizado e divulgado anualmente pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade vinculada ao Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (INPE/MCTI), entre 2019 e 2020 a destruição da Mata Atlântica se intensificou no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Espírito Santo.

+ Aquecimento poderia superar +1,5 ºC nos próximos cinco anos, afirma a ONU

O estudo destacou que a de vegetação nativa da Mata Atlântica destruída foi de 130 quilômetros quadrados, ou seja, 9% inferior ao registo de desmatamento no período 2018-2019, que foi de 143,7 quilômetros quadrados.

Embora a taxa de desmatamento do bioma tenha diminuído no último ano, houve um crescimento de 14% na comparação de 2019-2020 face ao período 2017-2018, quando 113,9 quilômetros quadrados de Mata Atlântica foram destruídos.

Os três estados brasileiro que mais destruíram a Mata Atlântica são Minas Gerais, Bahia e Paraná. Junto de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul, respetivamente o quarto e o quinto da lista, acumulam 91% da perda de vegetação do bioma entre 2019 e 2020.

Atualmente, a Mata Atlântica mantém apenas 12,4% de sua vegetação original, que se estende por mais de 1,3 milhão de quilômetros quadrados – área equivalente a três vezes a da Suécia – em 17 dos 27 estados brasileiros.