A taxa média anual de desemprego atingiu a maior da série histórica, iniciada em 2012. A taxa aumentou de 11,9%, em 2019, para 13,5%, em 2020, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (26) pelo IBGE.

A média anual de desocupados em 2020 corresponde a 13,4 milhões de brasileiros. O volume cresceu 6,7%, ou seja, 840 mil pessoas a mais em relação a 2019.

+ Emprego com carteira no setor privado aumenta em 519 mil vagas em um trimestre
+ Mercedes-Benz já concluiu contratações de vagas abertas neste ano

A taxa de desocupação (13,9%) no último trimestre (outubro a dezembro) de 2020 caiu 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre de julho a setembro de 2020 (14,6%), mas cresceu 3,0 pontos percentuais frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2019 (11,0%).

A população ocupada (86,2 milhões) aumentou 4,5% (mais 3,7 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e caiu 8,9% (menos 8,4 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019. Na média anual, a população ocupada chegou a 86,1 milhões, o menor contingente da série anual, e ficou 7,9% abaixo (menos 7,3 milhões de pessoas) da média de 2019.

Taxa de informalidade

A taxa de informalidade chegou a 39,5% da população ocupada (34,0 milhões de trabalhadores) no último trimestre de 2020. No trimestre anterior, a taxa foi 38,4% e, no mesmo trimestre de 2019, 41,0%. A taxa média de informalidade passou de 41,1% em 2019 para 38,7% em 2020.

Rendimento médio

O rendimento médio real habitual no trimestre terminado em dezembro (R$ 2.507) caiu 4,2% frente ao trimestre anterior e cresceu 2,8% em relação ao mesmo trimestre de 2019. A média anual ficou em R$ 2.543, com crescimento de 4,7% em relação a 2019.