Toxinas liberadas pela indústria alimentícia no Golfo do México podem gerar na região uma “zona morta” de 13 mil quilômetros quadrados, o equivalente a mais de dez vezes a cidade de São Paulo. A conclusão foi apresentada em um relatório feito pelo grupo ambiental Mighty, que monitora a área. A questão é que restos de fertilizantes e adubos estão aumentando a proliferação de algas, que consomem o oxigênio da água, inviabilizando a presença de vida marinha, ou atrofiando certas criaturas, como os camarões. No verão passado, essas algas também causaram a interdição de algumas praias na Flórida. Ao se decomporem, elas exalam um forte cheiro de peixe podre, o que incomoda os banhistas.

(Nota publicada na Edição 1030 da Revista Dinheiro)