São Jorge, o santo que viveu na Capadócia, atual Turquia, já é amplamente celebrado em 23 de abril e atrai admiradores entre os mais diversos espectros da política. Um projeto de lei de coautoria de André Ceciliano (PT) e Gustavo Schmidt (PSL) espera assinatura do governador Wilson Witzel para tornar São Jorge o santo padroeiro do Estado do Rio de Janeiro.

O texto, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na quinta-feira, 18, ainda recebeu uma emenda de autoria do deputado Luiz Paulo (PSDB) que torna São Sebastião, padroeiro da capital fluminense, padroeiro também do Estado. Dessa forma, os dois santos passariam a ser padroeiros.

“São Jorge na umbanda e no candomblé é Ogum. Ogum é meu pai. E eu não queria comprar quizília com outro santo”, disse Luiz Paulo durante a discussão de aprovação do projeto de lei.

Dia de São Jorge

Segundo o texto legislativo, 23 de abril foi o dia de falecimento do santo, em 303, na Nicomédia. Ele foi degolado pelo imperador Romano Diocleciano “por não negar a fé no cristianismo”.

O projeto dos deputados do Rio seguiu para sanção do governador Wilson Witzel, que tem até o dia 15 de maio para tomar uma decisão.