A pandemia da covid-19 causou impacto na economia mundial e levou ao fechamento de milhares de empresas em todo o mundo. A Flybe, que já foi a maior companhia aérea regional independente na Europa, foi uma das primeiras vítimas da covid-19 que agora deve ganhar um novo fôlego.

Em março, quando o vírus começava a se espalhar pela Europa, a Flybe não resistiu à queda no número de passageiros e entrou em falência. Agora, sete meses depois, a companhia aérea foi comprada e a expectativa é que volte a operar em 2021.

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Segundo informações da CNN, a notícia foi comemorada pelo setor da aviação e tida como um raio de esperança para uma indústria que foi duramente afetada pela pandemia.

Nos últimos anos, a companhia com sede no Reino Unido já vinha passando por dificuldades e consolidando as rotas domésticas em uma tentativa de sobreviver.

Operando em rotas no Reino Unido, da Cornualha à Escócia, a companhia aérea empregava cerca de 2.200 pessoas e transportava 8 milhões de passageiros por ano.

Os bons ventos começaram a soprar e em fevereiro de 2019, foi comprada por um consórcio apoiado pela Virgin Atlantic, com planos de rebatizá-lo como Virgin Connect, usando as rotas domésticas para canalizar passageiros em voos de longo curso da Virgin Atlantic.

Só que em março, a companhia aérea teve que encerrar as operações, alegando “impacto significativo na demanda” causado pelo surto do coronavírus.

A expectativa agora é que a compra da Flybe abra caminho para a recuperação de outras aéreas que faliram no início da pandemia, como a Virgin Australia, Avianca e Compass Airlines.