O delator Ricardo Assaf, da Operação E o Vento Levou, quarta fase da Operação Descarte, revelou aos investigadores que Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor de Furnas e antigo aliado do deputado Aécio Neves (PSDB/MG), foi beneficiário de R$ 3,7 milhões em espécie de um total de R$ 40 milhões supostamente desviados da Companhia Energética de Minas (Cemig).

A Polícia Federal afirma que parte do dinheiro foi entregue ao sobrinho de Dimas, Gustavo Toledo, e parte ao seu cunhado, Clécio Lima. O caso é alvo do inquérito que originou a Operação E o Vento Levou.

Os investigadores informam que a Cemig Geração e Transmissão fez um aporte de R$ 850 milhões na empresa Renova Energia AS. Após a transferência, afirma a PF, a Renova fez um contrato com sobrepreço de R$ 40 milhões com a empresa Casa dos Ventos.

Além de Dimas Toledo, o inquérito da E o Vento Levou aponta para o suposto envolvimento de outros personagens ligados a Aécio, como Oswaldo Borges, suspeito de ter participado de um esquema de fraude na construção da Cidade Administrativa, sede do governo de Minas, e Flávio Jacques Carneiro, do Grupo Bel, apontado pelo empresário Joesley Batista como intermediário de propina para o tucano.

Ricardo Assaf relatou que o ex-presidente da Cemig, Djalma Morais (ex-ministro das Comunicações no governo Itamar Franco), disse ao conselheiro da Renova Energia Ricardo Delneri que R$ 5 milhões do total desviado seriam destinados a Dimas Toledo.

Segundo a investigação, “o dinheiro efetivamente entregue foi aproximadamente R$ 3,7 milhões”. A PF afirma que o montante foi repassado em espécie pelo operador e delator Francisco Vila, sócio da Barcelona Capital, “em duas ou três ocasiões, a uma pessoa chamada Gustavo Toledo e em outras vezes a um motorista chamado Clécio’.

“O telefone usado por Clécio está em nome de Maria Goretti Toledo Lima. Ela é esposa de Clécio de Miranda Lima. O telefone usado por Gustavo está registrado em nome de Gustavo Fabiano Toledo (…), filho de Clécio de Miranda Lima e de Maria Goretti Toledo Lima, que, por sua vez, é irmã de Dimas Fabiano Toledo”, informou a PF à Justiça.

Defesas

Por meio de sua Superintendência de Comunicação Empresarial, a Cemig disse, em nota: “a Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig informa que, na manhã desta quinta-feira (11/4), agentes da Polícia Federal e da Receita Federal estiveram na sede da empresa em Belo Horizonte para cumprir mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal de São Paulo em razão de indícios da prática de desvios de recursos em prejuízo da Cemig, em investigação de fatos ocorridos anteriormente a 2015, na empresa Renova, com sede na capital paulista”.

“A Cemig esclarece que está em total colaboração com as autoridades e que também tem interesse na rápida evolução dessas investigações. A empresa reforça o seu compromisso com a transparência e que manterá o mercado e a sociedade informados sobre a evolução desses fatos ocorridos no passado.”

A Casa dos Ventos esclarece que “nem a empresa, nem seus acionistas, nem seus administradores foram objeto de investigação, busca e apreensão ou quebras de sigilos, conforme atestado pelas autoridades. Por iniciativa própria, a companhia já vem colaborando, sob sigilo, com as autoridades na apuração dos fatos, ocorridos há 5 anos”.

A Renova Energia também se manifestou, dizendo que “conforme divulgado pela imprensa na data de hoje (11/04/2019), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação ‘E o Vento Levou’, quarta fase da Descarte, para apurar desvio de dinheiro da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) por meio do aporte de R$ 850 milhões na Renova. A Companhia esclarece que trata-se de uma investigação, ainda em curso, relacionada ao período anterior a 2015, e que irá colaborar com todas as informações necessárias para auxiliar os trabalhos da Polícia Federal e do poder judiciário. A Renova Energia afirma o seu compromisso com a transparência e que manterá todos informados sobre a evolução dos fatos. A Renova Energia não se pronunciará especificamente sobre a deleção, porém a Companhia afirma que está acompanhando os fatos e contribuindo com as investigações da Polícia Federal e do Poder Judiciário”.

A Andrade Gutierrez informa que “ainda está buscando informações completas do que se trata a operação. No entanto, a empresa faz questão de afirmar que já demonstrou reiteradamente sua disposição de colaboração com a Justiça e esclarecer fatos ocorridos no passado por meio dos diversos acordos firmados com o Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU), Advocacia Geral da União (AGU) e CADE. A companhia segue acompanhando a operação em andamento e se coloca à disposição para ajudar a esclarecer os fatos relacionados. A empresa reitera ainda seu apoio a todo tipo de ação que tenha como objetivo combater a corrupção”.

O advogado Carlos Arges, defensor de Oswaldo Borges, diz que ‘lamentavelmente a investigação colocada em prática pela autoridade policial é resultante de declarações de delator, sem que exista qualquer fundamento e sem qualquer lastro de prova, que possa minimamente comprometer a conduta ilibada do sr. Oswaldo Borges da Costa Filho, o qual jamais praticou ou participou de qualquer ato ilícito, o que ficará devidamente esclarecido.”

A assessoria de Aécio divulgou a seguinte nota: “o deputado federal Aécio Neves não conhece o assunto, razão pela qual não vai se pronunciar”.

A reportagem busca contato com as defesas do ex-presidente de Furnas Dimas Toledo, de Djalma Morais e de outros citados. O espaço está aberto para as manifestações.

O delator Ricardo Assaf, da Operação E o Vento Levou, quarta fase da Operação Descarte, revelou aos investigadores que Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor de Furnas e antigo aliado do deputado Aécio Neves (PSDB/MG), foi beneficiário de R$ 3,7 milhões em espécie de um total de R$ 40 milhões supostamente desviados da Companhia Energética de Minas (Cemig).

A Polícia Federal afirma que parte do dinheiro foi entregue ao sobrinho de Dimas, Gustavo Toledo, e parte ao seu cunhado, Clécio Lima. O caso é alvo do inquérito que originou a Operação E o Vento Levou.

Os investigadores informam que a Cemig Geração e Transmissão fez um aporte de R$ 850 milhões na empresa Renova Energia AS. Após a transferência, afirma a PF, a Renova fez um contrato com sobrepreço de R$ 40 milhões com a empresa Casa dos Ventos.

Além de Dimas Toledo, o inquérito da E o Vento Levou aponta para o suposto envolvimento de outros personagens ligados a Aécio, como Oswaldo Borges, suspeito de ter participado de um esquema de fraude na construção da Cidade Administrativa, sede do governo de Minas, e Flávio Jacques Carneiro, do Grupo Bel, apontado pelo empresário Joesley Batista como intermediário de propina para o tucano.

Ricardo Assaf relatou que o ex-presidente da Cemig, Djalma Morais (ex-ministro das Comunicações no governo Itamar Franco), disse ao conselheiro da Renova Energia Ricardo Delneri que R$ 5 milhões do total desviado seriam destinados a Dimas Toledo.

Segundo a investigação, “o dinheiro efetivamente entregue foi aproximadamente R$ 3,7 milhões”. A PF afirma que o montante foi repassado em espécie pelo operador e delator Francisco Vila, sócio da Barcelona Capital, “em duas ou três ocasiões, a uma pessoa chamada Gustavo Toledo e em outras vezes a um motorista chamado Clécio’.

“O telefone usado por Clécio está em nome de Maria Goretti Toledo Lima. Ela é esposa de Clécio de Miranda Lima. O telefone usado por Gustavo está registrado em nome de Gustavo Fabiano Toledo (…), filho de Clécio de Miranda Lima e de Maria Goretti Toledo Lima, que, por sua vez, é irmã de Dimas Fabiano Toledo”, informou a PF à Justiça.

Defesas

Por meio de sua Superintendência de Comunicação Empresarial, a Cemig disse, em nota: “a Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig informa que, na manhã desta quinta-feira (11/4), agentes da Polícia Federal e da Receita Federal estiveram na sede da empresa em Belo Horizonte para cumprir mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal de São Paulo em razão de indícios da prática de desvios de recursos em prejuízo da Cemig, em investigação de fatos ocorridos anteriormente a 2015, na empresa Renova, com sede na capital paulista”.

“A Cemig esclarece que está em total colaboração com as autoridades e que também tem interesse na rápida evolução dessas investigações. A empresa reforça o seu compromisso com a transparência e que manterá o mercado e a sociedade informados sobre a evolução desses fatos ocorridos no passado.”

A Casa dos Ventos esclarece que “nem a empresa, nem seus acionistas, nem seus administradores foram objeto de investigação, busca e apreensão ou quebras de sigilos, conforme atestado pelas autoridades. Por iniciativa própria, a companhia já vem colaborando, sob sigilo, com as autoridades na apuração dos fatos, ocorridos há 5 anos”.

A Renova Energia também se manifestou, dizendo que “conforme divulgado pela imprensa na data de hoje (11/04/2019), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação ‘E o Vento Levou’, quarta fase da Descarte, para apurar desvio de dinheiro da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) por meio do aporte de R$ 850 milhões na Renova. A Companhia esclarece que trata-se de uma investigação, ainda em curso, relacionada ao período anterior a 2015, e que irá colaborar com todas as informações necessárias para auxiliar os trabalhos da Polícia Federal e do poder judiciário. A Renova Energia afirma o seu compromisso com a transparência e que manterá todos informados sobre a evolução dos fatos. A Renova Energia não se pronunciará especificamente sobre a deleção, porém a Companhia afirma que está acompanhando os fatos e contribuindo com as investigações da Polícia Federal e do Poder Judiciário”.

A Andrade Gutierrez informa que “ainda está buscando informações completas do que se trata a operação. No entanto, a empresa faz questão de afirmar que já demonstrou reiteradamente sua disposição de colaboração com a Justiça e esclarecer fatos ocorridos no passado por meio dos diversos acordos firmados com o Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU), Advocacia Geral da União (AGU) e CADE. A companhia segue acompanhando a operação em andamento e se coloca à disposição para ajudar a esclarecer os fatos relacionados. A empresa reitera ainda seu apoio a todo tipo de ação que tenha como objetivo combater a corrupção”.

O advogado Carlos Arges, defensor de Oswaldo Borges, diz que ‘lamentavelmente a investigação colocada em prática pela autoridade policial é resultante de declarações de delator, sem que exista qualquer fundamento e sem qualquer lastro de prova, que possa minimamente comprometer a conduta ilibada do sr. Oswaldo Borges da Costa Filho, o qual jamais praticou ou participou de qualquer ato ilícito, o que ficará devidamente esclarecido.”

A assessoria de Aécio divulgou a seguinte nota: “o deputado federal Aécio Neves não conhece o assunto, razão pela qual não vai se pronunciar”.

A reportagem busca contato com as defesas do ex-presidente de Furnas Dimas Toledo, de Djalma Morais e de outros citados. O espaço está aberto para as manifestações.

O delator Ricardo Assaf, da Operação E o Vento Levou, quarta fase da Operação Descarte, revelou aos investigadores que Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor de Furnas e antigo aliado do deputado Aécio Neves (PSDB/MG), foi beneficiário de R$ 3,7 milhões em espécie de um total de R$ 40 milhões supostamente desviados da Companhia Energética de Minas (Cemig).

A Polícia Federal afirma que parte do dinheiro foi entregue ao sobrinho de Dimas, Gustavo Toledo, e parte ao seu cunhado, Clécio Lima. O caso é alvo do inquérito que originou a Operação E o Vento Levou.

Os investigadores informam que a Cemig Geração e Transmissão fez um aporte de R$ 850 milhões na empresa Renova Energia AS. Após a transferência, afirma a PF, a Renova fez um contrato com sobrepreço de R$ 40 milhões com a empresa Casa dos Ventos.

Além de Dimas Toledo, o inquérito da E o Vento Levou aponta para o suposto envolvimento de outros personagens ligados a Aécio, como Oswaldo Borges, suspeito de ter participado de um esquema de fraude na construção da Cidade Administrativa, sede do governo de Minas, e Flávio Jacques Carneiro, do Grupo Bel, apontado pelo empresário Joesley Batista como intermediário de propina para o tucano.

Ricardo Assaf relatou que o ex-presidente da Cemig, Djalma Morais (ex-ministro das Comunicações no governo Itamar Franco), disse ao conselheiro da Renova Energia Ricardo Delneri que R$ 5 milhões do total desviado seriam destinados a Dimas Toledo.

Segundo a investigação, “o dinheiro efetivamente entregue foi aproximadamente R$ 3,7 milhões”. A PF afirma que o montante foi repassado em espécie pelo operador e delator Francisco Vila, sócio da Barcelona Capital, “em duas ou três ocasiões, a uma pessoa chamada Gustavo Toledo e em outras vezes a um motorista chamado Clécio’.

“O telefone usado por Clécio está em nome de Maria Goretti Toledo Lima. Ela é esposa de Clécio de Miranda Lima. O telefone usado por Gustavo está registrado em nome de Gustavo Fabiano Toledo (…), filho de Clécio de Miranda Lima e de Maria Goretti Toledo Lima, que, por sua vez, é irmã de Dimas Fabiano Toledo”, informou a PF à Justiça.

Defesas

Por meio de sua Superintendência de Comunicação Empresarial, a Cemig disse, em nota: “a Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig informa que, na manhã desta quinta-feira (11/4), agentes da Polícia Federal e da Receita Federal estiveram na sede da empresa em Belo Horizonte para cumprir mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal de São Paulo em razão de indícios da prática de desvios de recursos em prejuízo da Cemig, em investigação de fatos ocorridos anteriormente a 2015, na empresa Renova, com sede na capital paulista”.

“A Cemig esclarece que está em total colaboração com as autoridades e que também tem interesse na rápida evolução dessas investigações. A empresa reforça o seu compromisso com a transparência e que manterá o mercado e a sociedade informados sobre a evolução desses fatos ocorridos no passado.”

A Casa dos Ventos esclarece que “nem a empresa, nem seus acionistas, nem seus administradores foram objeto de investigação, busca e apreensão ou quebras de sigilos, conforme atestado pelas autoridades. Por iniciativa própria, a companhia já vem colaborando, sob sigilo, com as autoridades na apuração dos fatos, ocorridos há 5 anos”.

A Renova Energia também se manifestou, dizendo que “conforme divulgado pela imprensa na data de hoje (11/04/2019), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação ‘E o Vento Levou’, quarta fase da Descarte, para apurar desvio de dinheiro da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) por meio do aporte de R$ 850 milhões na Renova. A Companhia esclarece que trata-se de uma investigação, ainda em curso, relacionada ao período anterior a 2015, e que irá colaborar com todas as informações necessárias para auxiliar os trabalhos da Polícia Federal e do poder judiciário. A Renova Energia afirma o seu compromisso com a transparência e que manterá todos informados sobre a evolução dos fatos. A Renova Energia não se pronunciará especificamente sobre a deleção, porém a Companhia afirma que está acompanhando os fatos e contribuindo com as investigações da Polícia Federal e do Poder Judiciário”.

A Andrade Gutierrez informa que “ainda está buscando informações completas do que se trata a operação. No entanto, a empresa faz questão de afirmar que já demonstrou reiteradamente sua disposição de colaboração com a Justiça e esclarecer fatos ocorridos no passado por meio dos diversos acordos firmados com o Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU), Advocacia Geral da União (AGU) e CADE. A companhia segue acompanhando a operação em andamento e se coloca à disposição para ajudar a esclarecer os fatos relacionados. A empresa reitera ainda seu apoio a todo tipo de ação que tenha como objetivo combater a corrupção”.

O advogado Carlos Arges, defensor de Oswaldo Borges, diz que ‘lamentavelmente a investigação colocada em prática pela autoridade policial é resultante de declarações de delator, sem que exista qualquer fundamento e sem qualquer lastro de prova, que possa minimamente comprometer a conduta ilibada do sr. Oswaldo Borges da Costa Filho, o qual jamais praticou ou participou de qualquer ato ilícito, o que ficará devidamente esclarecido.”

A assessoria de Aécio divulgou a seguinte nota: “o deputado federal Aécio Neves não conhece o assunto, razão pela qual não vai se pronunciar”.

A reportagem busca contato com as defesas do ex-presidente de Furnas Dimas Toledo, de Djalma Morais e de outros citados. O espaço está aberto para as manifestações.

O delator Ricardo Assaf, da Operação E o Vento Levou, quarta fase da Operação Descarte, revelou aos investigadores que Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor de Furnas e antigo aliado do deputado Aécio Neves (PSDB/MG), foi beneficiário de R$ 3,7 milhões em espécie de um total de R$ 40 milhões supostamente desviados da Companhia Energética de Minas (Cemig).

A Polícia Federal afirma que parte do dinheiro foi entregue ao sobrinho de Dimas, Gustavo Toledo, e parte ao seu cunhado, Clécio Lima. O caso é alvo do inquérito que originou a Operação E o Vento Levou.

Os investigadores informam que a Cemig Geração e Transmissão fez um aporte de R$ 850 milhões na empresa Renova Energia AS. Após a transferência, afirma a PF, a Renova fez um contrato com sobrepreço de R$ 40 milhões com a empresa Casa dos Ventos.

Além de Dimas Toledo, o inquérito da E o Vento Levou aponta para o suposto envolvimento de outros personagens ligados a Aécio, como Oswaldo Borges, suspeito de ter participado de um esquema de fraude na construção da Cidade Administrativa, sede do governo de Minas, e Flávio Jacques Carneiro, do Grupo Bel, apontado pelo empresário Joesley Batista como intermediário de propina para o tucano.

Ricardo Assaf relatou que o ex-presidente da Cemig, Djalma Morais (ex-ministro das Comunicações no governo Itamar Franco), disse ao conselheiro da Renova Energia Ricardo Delneri que R$ 5 milhões do total desviado seriam destinados a Dimas Toledo.

Segundo a investigação, “o dinheiro efetivamente entregue foi aproximadamente R$ 3,7 milhões”. A PF afirma que o montante foi repassado em espécie pelo operador e delator Francisco Vila, sócio da Barcelona Capital, “em duas ou três ocasiões, a uma pessoa chamada Gustavo Toledo e em outras vezes a um motorista chamado Clécio’.

“O telefone usado por Clécio está em nome de Maria Goretti Toledo Lima. Ela é esposa de Clécio de Miranda Lima. O telefone usado por Gustavo está registrado em nome de Gustavo Fabiano Toledo (…), filho de Clécio de Miranda Lima e de Maria Goretti Toledo Lima, que, por sua vez, é irmã de Dimas Fabiano Toledo”, informou a PF à Justiça.

Defesas

Por meio de sua Superintendência de Comunicação Empresarial, a Cemig disse, em nota: “a Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig informa que, na manhã desta quinta-feira (11/4), agentes da Polícia Federal e da Receita Federal estiveram na sede da empresa em Belo Horizonte para cumprir mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal de São Paulo em razão de indícios da prática de desvios de recursos em prejuízo da Cemig, em investigação de fatos ocorridos anteriormente a 2015, na empresa Renova, com sede na capital paulista”.

“A Cemig esclarece que está em total colaboração com as autoridades e que também tem interesse na rápida evolução dessas investigações. A empresa reforça o seu compromisso com a transparência e que manterá o mercado e a sociedade informados sobre a evolução desses fatos ocorridos no passado.”

A Casa dos Ventos esclarece que “nem a empresa, nem seus acionistas, nem seus administradores foram objeto de investigação, busca e apreensão ou quebras de sigilos, conforme atestado pelas autoridades. Por iniciativa própria, a companhia já vem colaborando, sob sigilo, com as autoridades na apuração dos fatos, ocorridos há 5 anos”.

A Renova Energia também se manifestou, dizendo que “conforme divulgado pela imprensa na data de hoje (11/04/2019), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação ‘E o Vento Levou’, quarta fase da Descarte, para apurar desvio de dinheiro da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) por meio do aporte de R$ 850 milhões na Renova. A Companhia esclarece que trata-se de uma investigação, ainda em curso, relacionada ao período anterior a 2015, e que irá colaborar com todas as informações necessárias para auxiliar os trabalhos da Polícia Federal e do poder judiciário. A Renova Energia afirma o seu compromisso com a transparência e que manterá todos informados sobre a evolução dos fatos. A Renova Energia não se pronunciará especificamente sobre a deleção, porém a Companhia afirma que está acompanhando os fatos e contribuindo com as investigações da Polícia Federal e do Poder Judiciário”.

A Andrade Gutierrez informa que “ainda está buscando informações completas do que se trata a operação. No entanto, a empresa faz questão de afirmar que já demonstrou reiteradamente sua disposição de colaboração com a Justiça e esclarecer fatos ocorridos no passado por meio dos diversos acordos firmados com o Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU), Advocacia Geral da União (AGU) e CADE. A companhia segue acompanhando a operação em andamento e se coloca à disposição para ajudar a esclarecer os fatos relacionados. A empresa reitera ainda seu apoio a todo tipo de ação que tenha como objetivo combater a corrupção”.

O advogado Carlos Arges, defensor de Oswaldo Borges, diz que ‘lamentavelmente a investigação colocada em prática pela autoridade policial é resultante de declarações de delator, sem que exista qualquer fundamento e sem qualquer lastro de prova, que possa minimamente comprometer a conduta ilibada do sr. Oswaldo Borges da Costa Filho, o qual jamais praticou ou participou de qualquer ato ilícito, o que ficará devidamente esclarecido.”

A assessoria de Aécio divulgou a seguinte nota: “o deputado federal Aécio Neves não conhece o assunto, razão pela qual não vai se pronunciar”.

A reportagem busca contato com as defesas do ex-presidente de Furnas Dimas Toledo, de Djalma Morais e de outros citados. O espaço está aberto para as manifestações.