São Paulo, 18/06 – A venda de defensivos no ano passado recuou 7% em receita, para US$ 8,9 bilhões. Foi a quarta queda sucessiva desde o ano de 2014, quando o setor faturou US$ 12,3 bilhões. De lá para cá, o faturamento da indústria de agroquímicos caiu para US$ 9,6 bilhões em 2015 e US$ 9,5 bilhões em 2016. Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

O maior volume de vendas em 2017 foi do segmento de herbicidas, com US$ 3,1 bilhões ou 35% do total (considerando os herbicidas seletivos, para alvos específicos, e os não seletivos). As vendas de fungicidas somaram US$ 2,4 bilhões, ou 28% do total, e as de inseticidas, US$ 2,37 bilhões, 27% do faturamento do setor.

Mais da metade da receita do setor vieram das vendas para a cultura da soja – 52% do total, ou US$ 4,6 bilhões – no ano anterior, esse valor havia chegado a US$ 5,3 bilhões. A cana-de-açúcar aparece em segundo lugar, responsável por 12% do faturamento do setor de defensivos, ou US$ 1,04 bilhão. Em seguida, vem o milho (10%), com US$ 945,6 milhões; algodão (7%), US$ 599,1 milhões; e café (3%), com 246,5 milhões.

O principal Estado consumidor do insumo foi Mato Grosso, que demandou 21% de todos os defensivos comercializados no País, no valor de US$ 1,8 bilhão. São Paulo foi o segundo maior comprador de agroquímicos, responsável por 15% das vendas do setor, ou US$ 1,3 bilhão. Na terceira posição ficou o Rio Grande do Sul, com 12% dos negócios, o equivalente a US$ 1,08 bilhão. Paraná, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul aparecem na sequência do ranking dos Estados onde mais foram vendidos defensivos.