A Arteris afirmou que a decisão de não participar do leilão das rodovias do Centro-Oeste Paulista, lote que inclui trechos hoje administrados pela Vianorte, foi tomada com base em “estudos técnicos detalhados”, e que tais levantamentos apontaram que a rentabilidade esperada seria inferior à exigida pela empresa, levando em conta os riscos assumidos no contrato.

“A companhia reitera que continua em busca de novos negócios no Estado de São Paulo e em outras regiões do país, assim como segue com seu plano de crescimento e investimentos de longo prazo, tendo como base a sustentabilidade financeira de suas atividades”, diz a Arteris, em nota enviada ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A concessionária Vianorte administra, até 2018, trechos da Via Anhanguera (SP-330), Rodovia Attílio Balbo (SP-322), Rodovia Armando de Salles Oliveira (SP-322), Anel Viário Sul de Ribeirão Preto (SP-322), Anel Viário Norte de Ribeirão Preto (SP-328) e a Avenida Bandeirantes (SP-325/SP-322).

O lote Rodovias do Centro-Oeste Paulista, que liga os municípios de Florínea (na divisa com o Paraná), e Igarapava (na fronteira com Minas Gerais), possui cerca de 570 quilômetros de rodovias, englobando trechos da SP-266, SP-294, SP-322, SP-328, SP-330, SP-333 e SP-351.

Em seu posicionamento oficial, a Arteris diz se orgulhar de ter propiciado, por meio da Vianorte, diversas melhorias que resultaram em rodovias mais eficientes e seguras, fruto de R$ 1,5 bilhão em investimentos realizados ao longo de 19 anos de operação.

“A Arteris agradece aos usuários e à população dos 14 municípios atendidos pela concessionária pela convivência e confiança”, diz a empresa. “A companhia reafirma, também, seu compromisso em manter a excelência na prestação de serviços até a transferência da operação ao novo gestor no próximo ano.”

Apenas a EcoRodovias e o Pátria Infraestrutura – Fundo de Investimentos em Participações estão na disputa pela rodovia Florínea-Igarapava.