Os candidatos à Presidência deixaram os ataques ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), afastado da campanha desde que levou facada em ato de campanha em 6 de setembro, para as considerações finais do debate SBT/Folha/UOL.

Ciro Gomes (PDT) voltou a afirmar que o Brasil não aguenta mais esta “polarização odienta que tomou conta da sociedade desde 2014”. “O Brasil não aguenta mais esta polarização, garotos se atacando na internet”, disse. Ele condenou ainda o voto do eleitor antipetista em Bolsonaro.

Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a eventual eleição de Bolsonaro vai levar o País “à violência”. “A gente não pode errar, porque o PT é responsável por tudo isso aí”, afirmou.

Guilherme Boulos (PSOL) apelou ao voto contra o sistema e pediu que a população vote “em quem acredita”. Marina Silva (Rede), por sua vez, disse não ter “ódio de ninguém”.

Fernando Haddad (PT) se esquivou de entrar em polêmicas e ressaltou os avanços dos governos petistas nas políticas trabalhista e educacional.

Alvaro Dias (Podemos) voltou a atacar o PT nas considerações finais e disse trabalhar contra a volta da “organização criminosa”, em referência ao partido de Haddad. Ele disse ainda ter sido expulso do PSDB por apoiar uma CPI e que sempre foi contestador. O senador encerrou a participação dizendo que iria assistir ao jogo do Corinthians contra o Flamengo, na Arena Corinthians.

Henrique Meirelles (MDB) ressaltou as suas gestões no Ministério da Fazenda e do Banco Central. E Cabo Daciolo (Patriota) disse “profetizar” que vai vencer as eleições no primeiro turno.