Diante da forte queda prevista para a Selic, que deve encerrar o ano abaixo dos 10%, os fundos de pensão vão enfrentar uma nova realidade. Os gestores desses fundos terão de diminuir suas posições em títulos públicos e migrar para aplicações menos conservadoras. “Se houver uma queda brusca da Selic, teremos de arriscar mais para bater as metas atuariais”, diz Luiz Ricardo Martins, novo presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Atualmente, os fundos têm R$ 760 bilhões em ativos, dos quais 71% estão investidos em renda fixa. Há quatro anos, esse patamar era de 61%.

(Nota publicada na Edição 1004 da revista Dinheiro, com colaboração de: Cláudio Gradilone, Luís Artur Nogueira e Márcio Kroehn)