A Coreia do Norte pode ameaçar o mundo com seus testes de mísseis intercontinentais. Mas o maior estrago que o país de Kim Jong-Un vem causando está no universo cibernético. Para financiar o país, que vive sufocado por sanções econômicas internacionais, o ditador norte-coreano criou um exército de hackers com o objetivo de roubar criptomoedas como a Bitcoin e a Ethereum. O alerta tem partido de empresas de segurança e do FBI, a polícia federal americana. As estimativas dão conta de que já foram surrupiados quase US$ 2 bilhões pela equipe de Jong-Un. E as artimanhas para pegar dinheiro alheio são as mais variadas. “Recentemente, um empresário foi sacar os quase US$ 500 mil que tinha em Bitcoin e caiu no famoso phishing. Em dez segundos, o dinheiro evaporou”, diz à coluna o CEO de uma grande empresa de segurança cibernética.

(Nota publicada na Edição 1058 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Carlos Eduardo Valim, Luana Meneghetti, Márcio Kroehn e Ralphe Manzoni Jr.)