Por Maha El Dahan

DAVOS, Suíça (Reuters) – Greta Thunberg e cerca de 30 outros ativistas enfrentaram temperaturas abaixo de zero, nesta sexta-feira, em um protesto pedindo justiça climática ao final da reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos.

Os manifestantes gritavam “O que queremos? Justiça climática. Quando queremos? Agora” e “Os combustíveis fósseis precisam acabar”, enquanto Greta Thunberg segurava uma placa dizendo “Mantenha-o no solo”.

Thunberg, que foi detida pela polícia na Alemanha no início desta semana durante uma manifestação contra a expansão de uma mina de carvão, estava em Davos após uma mesa-redonda na quinta-feira com o chefe da Agência Internacional de Energia.

Enquanto o chefe da IEA, Fatih Birol, cuja agência faz recomendações políticas sobre energia, insistiu que a transição para emissões líquidas zero de gases do efeito estufa deveria incluir uma mistura, Greta Thunberg manteve sua posição contra todos os novos projetos de petróleo, gás e carvão.

A indústria de petróleo e gás, acusada por ativistas de sequestrar o debate sobre as mudanças climáticas na estação de esqui suíça, disse que precisa fazer parte da transição energética, pois os combustíveis fósseis continuarão a desempenhar um papel importante no mix de energia à medida que o mundo muda para uma economia de baixo carbono.

Em 2019, Greta, então com 16 anos, participou da reunião principal do Fórum Econômico Mundial, dizendo aos líderes que “nossa casa está pegando fogo”. Ela voltou para Davos no ano seguinte.

(Reportagem de Maha El Dahan e Kathryn Lurie)

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