As mudanças de pilotos visando a temporada 2023 do Campeonato Mundial de Fórmula 1 envolvem brasileiros que sonham em chegar a categoria.

O anúncio da aposentadoria de Sebastian Vettel iniciou as movimentações no mercado. Para o lugar do alemão, a equipe Aston Martin fechou com outro veterano, o espanhol Fernando Alonso, por no mínimo duas temporadas.

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Felipe Drugovich

Apesar de o time inglês não ter mais vaga como titular para o próximo ano, existe a intenção da esquadra comandada pelo milionário Lawrence Stroll em iniciar um programa de formação de pilotos. Aí entra o brasileiro Felipe Drugovich, líder da atual temporada da Fórmula 2, que pode ser o primeiro nome a ingressar nesse novo projeto e ainda ocupar a posição de piloto reserva na Aston Martin a partir de 2023.

A favor do brasileiro está o apoio recente de Guilherme Benchimol, fundador e CEO da XP Investimentos. O empresário acompanhou uma etapa da Fórmula 1 e expressou seu apoio ao jovem piloto, e seria um reforço de peso para Drugovich levantar patrocinadores que apoiem sua jornada rumo a categoria máxima do automobilismo.

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Caio Collet

A vaga deixada por Alonso na equipe Alpine deve ser ocupada pelo australiano Oscar Piastri, que integra a academia de novos talentos da marca francesa. Se isso se confirmar, o time abre uma vaga como piloto reserva para 2023 e o brasileiro Caio Collet está entre os nomes que podem ocupar essa posição.

Membro da academia de pilotos da Alpine, Collet corre na Fórmula 3 e venceu uma das etapas da categoria no fim de semana na Hungria, integrando a programação da prova da Fórmula 1. Contra o brasileiro está o fato da Alpine ter outros pilotos na Fórmula 2, uma categoria superior. São eles o australiano Jack Doohan e o britânico Olli Cadwell.

Pietro Fittipaldi

Embora já esteja na Fórmula 1 como piloto reserva da Haas, onde correu duas provas em 2020, Pietro Fittipaldi tem poucas chances de assumir a vaga de titular que aparece em aberto no time para 2023. A expectativa é que a equipe norte-americana renove com Mick Schumacher para a próxima temporada ou, caso isso não ocorra, eles podem optar ainda por Robert Shwartzman, piloto nascido em Israel mas com nacionalidade russa, que ocupa a primeira posição na linha de sucessão de pilotos da Academia Ferrari, parceira técnica da Haas. A favor do brasileiro está seu longo relacionamento com a estrutura criada pelo empresário Gene Haas.