O Tesouro Nacional observou um aumento no custo médio das emissões em fevereiro. A taxa passou a 4,71% ao ano no mês passado, ante 4,65% em janeiro de 2021 e 4,44% em dezembro de 2020.

A alta no custo médio foi observada em todos os papéis à exceção das Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), atreladas à Selic, que teve queda de 2,18% em janeiro para 2,15% em fevereiro. O indexador (taxa básica), porém, ainda estava em 2,00% ao ano.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic para 2,75% ao ano.

O Tesouro informou ainda que custo médio do estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu a 8,11% ao ano em fevereiro, contra 8,29% em janeiro e 8,37% em dezembro de 2020.

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 27,10% em janeiro para 25,94% em fevereiro. Já o prazo médio da dívida ficou estável na passagem do mês, em 3,61 anos.