A recuperação da atividade econômica em forma de V, com queda na demanda e um rápido retorno no interesse de compra, gerou escassez de chips que afeta o mercado americano e aos poucos provoca desabastecimento pelo mundo.

A falta de semicondutores atinge em cheio a produção automotiva em companhias como Ford, GM e Toyota. Até o nicho de videogames tem sofrido consequências, sem alguns componentes para os consoles Sony Playstation 5 e Microsoft Xbox Series X. E, claro, o setor de smartphones também é alvo de problemas. “Teremos uma crise incrível na cadeia de suprimentos”, disse o brasileiro Cristiano Amon, presidente e escolhido CEO (assume em junho) da Qualcomm, uma das maiores fabricantes de chips do mundo, ao portal CNET.

As previsões mais pessimistas dão conta de que a cadeira de suprimentos seja normalizada apenas em 2022. Parece que o acelerado avanço da tecnologia vai começar a pisar no freio.

(Nota publicada na edição 1213 da Revista Dinheiro)