O conselho administrativo da Renault ratificou nesta quinta-feira Carlos Ghosn, preso no Japão por ocultar parte de sua renda, como presidente da multinacional.

Ghosn permanece como presidente e diretor-geral, como havia sido anunciado em 20 de novembro, explicou o principal fabricante de automóveis francês, que “não está em posição de decidir” sobre as acusações contra ele.

A Promotoria japonesa decidiu no dia 10 acusar o presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors por não ter declarado às autoridades da Bolsa quase 5 bilhões de ienes (38 milhões de euros) de seus rendimentos durante um período de cinco anos, entre 2010 e 2015.

Seu braço direito, Greg Kelly, detido no mesmo dia que o executivo, também foi acusado.