Mais do que garantir rede de voz e sinal de internet para os 95 milhões clientes em todo o País, a operadora Vivo montou uma autêntica operação de guerra para cuidar de seus 33 mil funcionários durante a pandemia. Destaque em recursos humanos no anuário AS MELHORES DA DINHEIRO 2021, a líder do setor de telecom executou uma estratégia sem precedentes para que a saúde, o bem-estar e, principalmente, a vida de seus colaboradores não fossem contaminadas desde o começo do ano passado — e que está em curso até agora.

Sob comando da executiva Niva Ribeiro, vice-presidente de Pessoas da Vivo, a companhia definiu uma extensa lista de ações, algumas delas que já estavam em teste, como o trabalho remoto. O home office, lançado na empresa em 2018 para cargos administrativos, passou de duas vezes por semana para os cinco dias, incluindo o call center. Em paralelo, a Vivo colocou em prática estratégias para que, mesmo distantes, todos se mantivessem próximos. O canal Workplace by Facebook ( rede social interna da empresa) se transformou em uma ferramenta de interações.

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O plano, no entanto, foi muito além disso. A empresa lançou o Espaço Bem-Estar, ambiente dedicado à saúde do colaborador, formado por uma equipe multidisciplinar de acupunturistas, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, além de sala para meditação e ioga. O local é composto por três andares em mais de 600m2 dentro do prédio da companhia, localizado na Eco Berrini, em São Paulo. “Como temos uma preocupação genuína com a saúde de nossas equipes, disponibilizamos os atendimentos também de forma on-line, exceto o de acupuntura”, afirmou Niva. “As meditações semanais também são transmitidas pelo Teams e pode ser acessada via Workplace, com a presença do monge Satyanatha.” As lojas também se adaptaram rapidamente à realidade da pandemia e passaram a atender por aplicativo e drive-thru, com o modelo Vivo em Casa. Outra iniciativa, o Vivo Bem-Estar, que reúne em um único programa todas as iniciativas de saúde física e mental da empresa, foram disponibilizadas para os colaboradores da companhia. “Aprendemos bastante com a realidade inédita do distanciamento social. Vamos usar essa compreensão para oferecer novos serviços que digitalizem e aproximem pessoas e empresas, pois entendemos que as tendências da transformação digital só vão acelerar”, disse a vice-presidente.

Segundo ela, a empresa está construindo a Cultura Digital Colaborativa. A proposta é disseminar quatro norteadores culturais: curiosidade, atitude digital, abertura e fazer acontecer com responsabilidade. “Mostramos que queremos uma cultura feita de pessoas movidas por explorar, aprender e crescer”, afirmou a executiva. A explicação dela para essa cartilha de novos comportamentos é a seguinte: com atitude digital, cria-se uma cultura em que se vive a tecnologia e suas possibilidades. Com abertura, há uma cultura que convida as pessoas a serem quem são e colocarem suas ideias. Fazer acontecer com responsabilidade é a criação de uma cultura de alta performance, que realiza e entrega resultado, sempre com propósito. “Portanto, aqui na Vivo, ser curioso, ter atitude digital, ser aberto e fazer acontecer com propósito são características importantes e valorizadas.”