A Casa Branca disse nesta quinta-feira que Cuba não fez o bastante para prevenir os misteriosos ataques a diplomatas americanos, mas deixou de acusar Havana de realizá-los.

“Nós acreditamos que o governo cubano poderia ter interrompido os ataques aos nossos diplomatas”, disse o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly.

Os ataques misteriosos, que as autoridades norte-americanas sugeriram inicialmente que poderiam ter sido feitos com algum tipo de dispositivo acústico escondido, afetaram pelo menos 22 funcionários da embaixada dos EUA em Havana.

O último deles teria acontecido em agosto deste ano.

Esses diplomatas apresentaram sintomas físicos, incluindo dores de ouvido, perda auditiva, tonturas, dor de cabeça, fadiga, problemas cognitivos e dificuldade em dormir.

Em resposta, os EUA retiraram mais da metade dos funcionários da embaixada dos EUA em Cuba e ordenaram a expulsão de 15 diplomatas cubanos dos Estados Unidos.