Em resposta a questionamento feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) afirma que a barragem de Casa de Pedra é estável e não houve ativação de plano de emergência na região onde se encontra a unidade. Além disso, segundo a empresa, não houve mudança no status da barragem, segundo as novas declarações de estabilidade emitidas no último dia 11 de março e que foram apresentadas no mesmo dia ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O questionamento da autarquia foi motivado pela notícia sobre a recomendação do MPMG para que a CSN promovesse a remoção voluntária de 2,5 mil pessoas que moram perto da barragem, localizada em Congonhas (MG). Além disso, o MP recomendava o pagamento de aluguel de R$ 1.500 para cada núcleo familiar, além de todas as despesas com mudanças.

“A CSN Mineração vem cumprindo rigorosamente a legislação ambiental aplicável, possuindo, ainda, todas as licenças ambientais válidas para deposição e gerenciamento de rejeito em referida barragem. Ademais, conforme já informado, a CSN Mineração já vem adotando, desde 2016, medidas que visam o empilhamento a seco do rejeito gerado no processo produtivo da mina de Casa de Pedra”, diz a companhia no comunicado.

Segundo a CSN, esse método cobre 40% do volume produzido, e até o fim deste ano cobrirá 100%.