Correndo risco de ver o País com falta de diesel e inviabilizar diversos setores sensíveis da economia, como o de fretes, o governo Jair Bolsonaro pode adotar um plano de racionamento emergencial do combustível.

Entre os dias 15 e 21 de maio, o preço do diesel bateu a casa dos R$ 6,943, maior valor nominal da série histórica da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), iniciada em 2004.

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A ideia de um racionamento surgiu após reunião de Conselheiros da Petrobras para debater um eventual desabastecimento. Segundo o portal Metrópoles, foi enviado um comunicado ao governo, indicando que o mercado global de óleo diesel poderá ficar ainda mais pressionado nos próximos meses.

Entre os itens indicados pelo conselho, estão:

– O aumento sazonal da demanda mundial no segundo semestre;

– Menor disponibilidade de exportações russas pelo prolongamento de sanções econômicas ao país;

–  Eventuais indisponibilidades de refinarias nos Estados Unidos e no Caribe, com a temporada de furacões de junho a novembro.

Caso o governo adote o racionamento de diesel, a ideia é separar serviços essenciais, como ambulâncias e transporte de grãos, que teriam prioridade no abastecimento.