A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vendeu 30 milhões de tokens de um criptoativo feito em parceria com uma empresa de criptomoedas. Em menos de 30 minutos, 13.658 pessoas compraram a moeda digital da CBF ao preço de 0,50 euros cada, gerando uma arrecadação de 15 milhões de euros (R$ 90 milhões) aos cofres da entidade esportiva.

Quem comandou a venda da criptomoeda na última terça-feira (27) foi a empresa turca Bitci, dona de uma moeda própria, o bitcicoin, e do próprio blockchain onde serão negociadas as criptomoedas da seleção brasileira e de times como o Real Betis (Espanha), Rangers (Escócia), seleção do Uruguai, seleção da Espanha, MotoGP e a McLaren, da Fórmula 1.

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A moeda da CBF está incluída na categoria de “utility tokens”, ativos que podem ser trocados por algum tipo de benefício exclusivo que a Confederação (ou qualquer outro time que usar este tipo de moeda) oferecer aos fãs. Os donos desses ativos podem, por exemplo, participar de eventos privados, comprar produtos exclusivos, participar de sorteios, etc.

A criptomoeda da CBF será listada com o ticker BFT (Brazilian Football Team) e a próxima rodada de negociações com os tokens restantes – cerca de 70 milhões – está programada para acontecer no dia 25 de agosto, quando a Bitci liberará o ativo para negociação pública.