Em entrevista à DINHEIRO, Ricardo Kalichsztein, fundador e CEO do Bom Pra Crédito, conta a trajetória da empresa que conta com cerca de sete milhões de usuários e já intermediou mais de R$ 500 milhões de empréstimos dos mais de 34 parceiros que compõem a plataforma.

Como funciona o Bom Pra Crédito?
A pessoa preenche um formulário online, recebe (em poucos minutos) diversas ofertas de crédito e pode escolher a que mais se adequa ao seu perfil. Com a aprovação da instituição financeira, o dinheiro é depositado na conta em até 48 horas. Já o credor tem acesso à uma plataforma completa de Credit as a Service (CaaS), que utiliza inteligência de dados e tecnologia de ponta, permitindo conceder crédito de qualidade para milhões de clientes.

E como o negócio se mantém?
Recentemente, a fintech recebeu um aporte de R$ 35 milhões em rodada pré-Série B liderada pelo Grupo Globo, em outubro do ano passado, a empresa já havia recebido um aporte Série A de R$ 22 milhões liderado pelo fundo Innova Capital. A operação veio acompanhada pela Astella Investimentos e por Ricardo Loureiro, ex-presidente do Serasa-Experian, que já haviam investido anteriormente na fintech.

Qual a expectativa para crescer ainda mais?
Espero aumentar a originação de crédito em quatro vezes até o final do próximo ano, rumo ao objetivo de atingir R$10 bilhões de crédito intermediado até 2022 e servir a mais de 22 milhões de brasileiros durante o período.

Como espera terminar 2020?
Com a entrada do Banco do Brasil oferecendo as linhas de empréstimo pessoal, e os novos aportes em negociação, estamos muito otimistas. Acreditamos em um fechamento anual que baterial R$1 bilhão ao final do ano.

Número da semana
0,5 p.p.

Foi quanto subiu o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getúlio Vargas para 112,9 pontos em janeiro de 2020, mantendo-se em nível elevado, acima dos 110 pontos. Considerando-se a evolução em médias móveis semestrais, houve aumento em 0,8 ponto interrompendo a tendência de queda iniciada em outubro passado. “A ligeira alta da incerteza em janeiro foi inteiramente motivada pelo aumento da dispersão das previsões de especialistas para variáveis econômicas brasileiras. O segundo componente do indicador, que mede a incidência de termos relacionados à incerteza na mídia, recuou um pouco no mês, mas continua em patamar elevado. Ainda preocupa o ambiente político interno e, no front externo, o clima continua tenso, desta vez principalmente em função da ameaça de conflito bélico entre Estados Unidos e Irã”, afirma Aloisio Campelo Jr, superintendente de estatísticas públicas da FGV IBRE. Em janeiro, o componente de Mídia, caiu de 0,8 para 111,6 pontos e o componente de Expectativa, subiu 5,4 pontos, para 112,5 pontos.