Apesar das principais criptomoedas do mundo estarem operando em baixa desde o começo de 2022, o número de trabalhadores remotos que recebem em criptoativos cresceu de 2% para 5% entre o final de 2021 e o início de 2022. As informações são da Deel, empresa de serviços de pagamentos. 

A companhia consultou os contratos de mais de 100 mil profissionais e descobriu que dois terços desses pagamentos foram feitos na América Latina. O levantamento apontou que o número de trabalhadores da Argentina que recebem em criptomoedas é maior que a média e a explicação pode ser pela inflação de mais de 60% ao ano no país. 

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O bitcoin perdeu espaço em relação ao ano passado e foi responsável por menos da metade dos pagamentos, abaixo dos dois terços de 2021.

Outro dado revelado pela pesquisa mostrou que os trabalhadores remotos italianos tiveram o maior aumento salarial médio em um ano, 175%, seguidos por Brasil, Índia e Nigéria. Em relação às principais cidades em quantidade de trabalhadores contratados remotamente, Londres (Inglaterra), Toronto (Canadá) e Buenos Aires (Argentina) ocupam as primeiras colocações.