Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) – A CPI da Covid no Senado aprovou nesta quinta-feira uma série de requerimentos de quebra de sigilos telefônico e telemático dos ex-ministros Eduardo Pazuello, da Saúde, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, e também de pessoas que fariam parte do suposto gabinete paralelo de aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia, além de integrantes do Ministério da Saúde.

Diante da ausência do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), que deporia nesta quinta aos senadores, mas optou por não comparecer após obter um habeas corpus, integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito dedicaram-se à segunda parte da pauta, que incluía os requerimentos.

Dentre os integrantes do grupo de assessoramento alternativo de Bolsonaro que tiveram os sigilos telefônico e telemático quebrados, estão o assessor internacional da Presidência, Filipe Martins, o virologista Paolo Zanotto, e o empresário Carlos Wizard.

Além deles, o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco e a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro –a “capitã cloroquina”, como ficou conhecida–, também tiveram sigilos quebrados, assim como Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde e o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo.

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