As vacinas contra a Covid-19, principalmente com a dose de reforço, produzem uma proteção ainda maior às pessoas que já foram infectadas recentemente, de acordo com dois estudos divulgados nesta sexta-feira (1). A “imunidade híbrida” foi comprovada em um levantamento com 200 mil pessoas realizado no Brasil e publicado na revista científica The Lancet.

O estudo indica que, em pessoas que se recuperaram da Covid, as vacinas da Pfizer e AstraZeneca demonstraram 90% de eficácia contra hospitalização e morte; a CoronaVac obteve 81%; e a Janssen 58%.

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“As quatro vacinas provaram fornecer proteção extra significativa para aqueles com uma infecção anterior por Covid-19”, disse Julio Croda, professor da Universidade Federal do Mato Grosso e autor do estudo.

Outra pesquisa, publicada na revista medRxiv, atesta o aumento de proteção das vacinas em relação a pessoas curadas com qualquer subvariante da Ômicron.

“Imunidade híbrida resultante de infecção prévia e dose de reforço confere a proteção mais forte contra qualquer subvariante. A vacinação aumenta a proteção àqueles com infecção prévia”, diz o estudo.