Já é de conhecimento geral a importância que as máscaras têm para nos protegerem das infecções do SARS-CoV-2. O coronavírus se propaga pelo ar, através dos aerossóis emitidos durante a respiração mas também pelas gotículas que podem ser liberadas quando as pessoas falam.

Muito mais que o uso da máscara em si, o tipo de proteção também tem peso nesta questão, como indica um estudo da Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais (ACGIH), uma associação científica.

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Uma pessoa sem máscara e que esteja contaminada com o vírus levaria 15 minutos para infectar outra pessoa que esteja a poucos metros de distância. Estima-se que o contágio entre duas pessoas que usem máscaras de pano aconteça no espaço de 27 minutos. Este tipo de máscara tem pouca capacidade de filtragem.

As máscaras cirúrgicas conferem maior proteção, pelo que o tempo de contágio sobe para uma hora. No entanto, também não são estas as máscaras que melhor protegem do coronavírus, uma vez que metade do ar escapa sem filtragem.

As máscaras FFP2 são as mais eficientes. Se adaptam ao contorno do rosto e filtram 94% dos aerossóis. Com estas máscaras, o contágio entre duas pessoas levaria 25 horas.

Além disso, as FFP2 duram mais do que as máscaras cirúrgicas, cuja eficácia começa a diminuir após quatro horas. As FFP2 tem um tempo de vida útil de oito horas, e as FFP2 R, que são reutilizáveis, podem durar 30 horas.