A pandemia da covid-19 mudou o comportamento de consumo e estudos mostram que até a lealdade às marcas está perdendo mercado neste novo cenário. Nos Estados Unidos, os departamentos de marketing estão precisando ajustar a forma como se conectam com seu público.

Segundo a Fortune, estudo realizado em julho pela empresa de comunicação Ketchum revela que 45% dos consumidores norte-americanos alteraram sua preferência de marca em meio às rápidas mudanças no mundo. Um mês depois, uma pesquisa da McKinsey estimou esse número em 75%.

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Especialistas dizem que as pessoas mudaram para marcas próprias de lojas como Target , Amazon e Aldi em produtos que vão de toalhas de papel e sacos de lixo a queijos e roupas.

Os consumidores também estão menos exigentes quanto à marca de papel higiênico, desinfetante para as mãos e produtos de limpeza, devido à falta nos produtos, no início dos pedidos, para ficar em casa.

O relatório da McKinsey aponta que interrupções na cadeia de suprimentos de alguns produtos devido à pandemia influenciaram os consumidores, que mudaram seu comportamento de compra, buscando uma marca diferente ou comprando em outro varejista durante a crise.

A estimativa da McKinsey é que, nos Estados Unidos, mais de 60% dos consumidores mudaram seu comportamento durante a pandemia. Este comportamento deverá ser mantido após a crise, projeta a empresa.

A Ketchum concorda e seu estudo mostra que 62% das pessoas que mudaram sua preferência de marca farão uma mudança permanente antes que a pandemia acabe.