Com a aproximação da campanha de vacinação na França, os médicos locais vêm relatando ameaças cada vez mais urgentes e violentas, como as testemunhadas pelo Dr. Jérôme Marty, presidente do sindicato União Francesa para uma Medicina Livre (UFML).

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“Fomos acionados por vários médicos que vêm, na verdade, recebendo ameaças de diferentes formas e através de diferentes canais – e eu mesmo também as recebi. Essas ameaças geralmente emanam de movimentos de teorias da conspiração ou negacionistas, antimáscaras ou antivacinas, e podem chegar facilmente até ameaças de morte”, relatou o clínico geral à imprensa local.

“Isso é absolutamente inaceitável. Recebo ameaças dizendo que serei enforcado ou que minha vida será extinta. E outros médicos receberam ameaças vindas de estruturas que podem ser encontradas na internet onde são solicitados a parar de trabalhar, a não iniciar a vacinação, porque naquela hora eles se tornariam fora da lei e seriam processados. Coisas assim não são admissíveis no período que estamos vivendo e que também não são admissíveis fora deste momento”, pontuou o médico.