Israel exige agora que qualquer pessoa com mais de três anos de idade apresente um certificado de vacinação ou um teste negativo à Covid-19, antes de entrar em muitos espaços fechados, já que enfrenta um aumento acentuado nas infeções, segundo a BBC.

Até então, apenas crianças com 12 anos ou mais, elegíveis para receber a vacina desde junho, e adultos eram obrigados a apresentar uma prova, mas agora a regra também se aplica a crianças com idades entre três e 11 anos.

+ Ministro da Saúde fala sobre aceleração da campanha de vacinação

Os testes contra Covid-19 serão financiados pelo governo, uma vez que esta faixa etária não é elegível para vacinação (a não ser em casos de risco).

Restaurantes, cafés, museus, bibliotecas, ginásios e piscinas estão entre os locais cobertos pelo sistema “Green Pass”, onde a apresentação do documento é obrigatória. No entanto, a prova não é necessária para entrar em lojas ou shoppings.

Salman Zarka, principal responsável pelos assuntos ligados à Covid-19 no país disse que estão “em guerra” com o vírus, apesar do programa de vacinação israelita ser líder mundial.

As próximas duas semanas, que antecedem o festival do Ano Novo judaico de Rosh Hashanah, a 6 de setembro, serão “críticas”, alertou o responsável.

Se as coisas não melhorarem, “chegaremos a um bloqueio como o primeiro e o segundo, onde não nos afastamos mais do que 100 metros das nossas casas”, acrescentou.

O governo de Israel tentou combater o aumento de infeções e mortes, ao voltar a impor as restrições levantadas em meados de junho e ao implementar o “Green Pass”, que mostra se alguém foi totalmente vacinado, recuperou recentemente do Covid-19 ou testou negativo nas últimas 24 horas.

O país regista agora um total de 966.757 casos de Covid-19, bem como cerca de 6.726 vítimas mortais.