O Google bloqueou ou removeu mais de 99 milhões de anúncios vinculados à pandemia de Covid, segundo anunciou a gigante da tecnologia. Só em 2020 foram mais de três bilhões de anúncios bloqueados por violar suas políticas, com uma parte deles sendo conectada ao coronavírus, incluindo anúncios com alegações enganosas, como curas milagrosas ou doses falsas de vacinas.

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A empresa disse que uma grande revisão de suas políticas de publicidade – que incluiu a adição ou atualização de mais de 40 regras para anunciantes e editores – significou um aumento significativo no número de anúncios removidos nos últimos 12 meses. O relatório anual de segurança de anúncios da empresa mostrou que ela suspendeu 1,7 milhão de contas de anunciantes por quebrar as regras do Google.

O vice-presidente de privacidade e segurança de anúncios do Google, Scott Spencer, disse que à medida que o número de casos da Covid-19 aumentou em todo o mundo em janeiro passado, foi aplicado a política de eventos delicados para evitar comportamentos como aumento de preços em produtos em demanda, máscaras e produtos de papel ou anúncios que promovem curas falsas.

À medida que as organizações de saúde emitiam novas orientações, a estratégia de fiscalização foram evoluindo para começar a permitir que provedores médicos, organizações de saúde, governos locais e empresas confiáveis ​​apresentassem atualizações críticas e conteúdo oficial, enquanto ainda evitava o abuso oportunista.

Spencer também disse que, à medida que alegações e conspirações sobre a origem e disseminação do coronavírus circulavam online, a empresa lançou uma nova política para proibir anúncios e conteúdo monetizado sobre a Covid-19 ou outras emergências globais de saúde que contradizem o consenso científico