O novo boletim epidemiológico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (11), indicou que ainda é cedo para iniciar a flexibilização do uso de máscara no Brasil. Para a entidade sanitária, combinar o fim da proteção e encerrar medidas de distanciamento social podem ser um problema enquanto a cobertura vacinal não for completa.

A Fiocruz acredita que o uso da máscara pode ajudar a cobrir problemas gerados pela falta de vacinação da população – estados do Norte como Amapá, Roraima e Acre apresentam os menores índices de aplicação das doses vacinais no País (59,74%, 62,01% e 67,99%, respectivamente).

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“A vacinação por si só não é suficiente para controlar a pandemia e prevenir mortes e sofrimento, é fundamental que se mantenha um conjunto de medidas combinadas até que o patamar adequado de cobertura vacinal da população alvo seja alcançado”, apontou o novo boletim da Fiocruz.

Nesta semana São Paulo iniciou o protocolo de retirada da máscara nas ruas. Espaços abertos já estão liberados da proteção e ambientes fechados devem ser liberados em duas semanas. Estabelecimentos e estádios poderão operar com capacidade máxima.

Rio de Janeiro e Distrito Federal liberaram completamente o uso da máscara.

A Fiocruz aponta que o surgimento de variantes mais transmissíveis do que a Ômicron e a Delta, aliado a perda de eficácia progressiva das vacinas, deveriam reforçar o uso das máscaras.

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