Após seis meses, a China voltou a registrar três mortes provocadas pela Covid-19 , informou o governo nesta segunda-feira (21). Os óbitos ocorrem em Pequim em um momento em que a capital do país enfrenta uma nova onda pandêmica, provocada pela subvariante BF.7.

Com os dados, o número total de vítimas da crise sanitária na nação chegou a 5.229 desde dezembro de 2019.

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Os óbitos deste final de semana foram registrados no sábado (1) e no domingo (2). O país não registrava mortes desde o dia 26 de maio, quando uma pessoa morreu em Xangai.

Só entre o domingo (20) e esta segunda, mesmo com a rigorosa política de “zero casos”, foram 962 novas infecções em Pequim – a maior parte fora das áreas de quarentena obrigatória. No sábado (19), haviam sido 621 novos casos.

Já considerando toda a China , foram 26.824 infecções confirmadas nas últimas 24 horas, o maior número de casos registrados desde abril deste ano.

Por conta da grande onda, os estudantes de várias escolas de Pequim precisaram voltar para as aulas online e restaurantes e locais públicos de entretenimento fecharam as portas.

“Pequim está enfrentando a situação de contenção de Covid-19 mais complicada e grave desde quando surgiu o coronavírus pela primeira vez”, disse o vice-diretor do Centro Nacional de Controle, Liu Xiaofeng, em coletiva de imprensa.

A cidade de Guangzhou é considerada o epicentro do atual surto da doença na China. Por conta disso, foi estabelecido um bloqueio de cinco dias em Baiyun, um dos onze distritos urbanos da região.