O Brasil registrou dois casos de covid-19 com a subvariante XQ, combinação das sublinhagens BA. 1.1 e BA.2 da ômicron. Inéditos, os dois casos aconteceram em São Paulo e foram identificados após sequenciamento genético no Instituto Butantan.

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Essa recombinação acontece quando a pessoa é infectada por duas ou mais variantes ao mesmo tempo, fazendo com que aconteça uma mutação do vírus, uma recombinação de material genético que propicia o surgimento de uma nova variante.

Até o momento, 49 casos com a variante foram registrados na Inglaterra e no País de Gales. Não se sabe o poder de transmissibilidade dela, mas existe um consenso na comunidade médica de que o baixo número de casos em torno da ômicron XQ indicam que ela tende a perder para variantes mais fortes, como a BA.2

Em abril, uma outra recombinante da ômicron, a XE, foi registrada no Brasil, porém, de lá pra cá, somente três casos foram confirmados pelo Ministério da Saúde. Nesses casos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declara que o nível de preocupação dos agentes sanitários deve ser baixo.