Na esteira dos testes nucleares feitos por Kim Jong-un, o líder supremo da Coreia do Norte, que assustaram o mundo, o setor armamentista já se prepara para um provável crescimento nas vendas. A Rússia, por exemplo, começou uma campanha para aumentar suas exportações, que devem chegar a US$ 50 bilhões até o final do ano, segundo Dmitry Shugayev, que comanda o departamento de cooperação militar do país. Os russos querem utilizar suas operações na Síria como “publicidade” para seus equipamentos militares. Os Estados Unidos, por sua vez, devem se beneficiar das tensões na Ásia e elevar as vendas para seus principais aliados na região: Coreia do Sul e Japão, de acordo com uma avaliação feita pela consultoria Eurasia. Os gastos militares globais atingiram US$ 1,6 trilhão, no ano passado, segundo cálculos do Sipri, instituto que monitora o setor.

(Nota publicada na Edição 1035 da Revista Dinheiro)