A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi erroneamente identificado como deputado federal. Segue o texto corrigido.

Após dizer que a ex-primeira-dama Marisa Letícia foi vítima de uma “perseguição implacável”, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) minimizou o encontro do presidente Michel Temer com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana no Hospital Sírio-libanês.

“É precipitado achar que isso vai acarretar em entendimento político. Vamos bater duríssimo na reforma da Previdência e ainda consideramos Temer um presidente ilegítimo”, afirmou Lindbergh a jornalistas ao chegar ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o corpo de Marisa estava sendo velado e quando as primeiras pessoas começavam a prestar solidariedade a Lula.

Segundo Farias, “não é exagero dizer que mataram dona Marisa. Ela foi vítima de uma perseguição infame”.

Já o vereador e ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) avalia que a visita de Temer a Lula no Hospital pode abrir caminho para um diálogo entre eles. “Nesse momento de desavenças tão profundas, a morte de dona Marisa pode criar essa vontade de se conversar mais sobre o Brasil.”

O velório da ex-primeira-dama terminou pouco depois das 15 horas. Logo em seguida, seu corpo seguiu para cerimônia de cremação em um cemitério de São Bernardo do Campo, em cerimônia reservada a familiares.